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FATOR DE RISCO DE ENFARTO (ACE)

Codigo: ACE

Material: sangue total com EDTA

Volume: 10.0 mL

Coleta: Sangue total com EDTA.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Reação em cadeia pela polimerase

Interpretação: Indivíduos com genótipo "DD" (sem outros fatores de risco tradicionais, como hiperlipidemia ou obesidade), possuem risco 3,2 vezes maior de desenvolver infarto do miocárdio, quando comparados com aqueles que tem o genótipo "II". Indivíduos com o genótipo "ID" possuem risco intermediário. Este polimorfismo, herdado de maneira mendeliana, pode ser relacionado com cerca de 8% dos casos de infarto na população.

FENOTIPAGEM DE ALFA 1 ANTITRIPSINA

Codigo: ALFAFENO

Material: soro

Volume: 3.0 mL

Coleta: Não é necessário jejum, colher preferencialmente na segunda feira pela manhã. Enviar amostra em gelo seco.

Temperatura: congelado

Método: -

Interpretação: Uso: detecção de deficiências hereditárias na produção de alfa 1 antitripsina (A1AT), possíveis fatores para doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e doença hepática; diagnóstico de cirrose hepática e hepatite crônica ativa; investigação de enfisema, hepatite neonatal, cirrose juvenil, paniculite; marcador de fase aguda. Valores aumentados: gravidez normal, doenças pulmonares crônicas, edema angioneurótico hereditário, doenças gástricas, doenças hepáticas, doenças reumáticas, como marcador de fase aguda em processos inflamatórios inespecíficos com injúria tecidual, necrose, inflamação ou infecção. Valores diminuídos: perda protéica severa, deficiência de A1AT (um dos mais freqüentes erros inatos do metabolismo, levando a desenvolvimento de enfisema de juvenil), hepatopatia colestática em bebês, cirrose familiar infantil, enfisema familiar, DPOC, cirrose hepática, hepatoma. Interferentes: contraceptivos orais.

FUNGOS - Pesquisa nas fezes

Codigo: BACF

Material: fezes

Volume: 5g

Coleta: Coletar fezes e enviar 5 g sob refrigeração

Temperatura: Sob refrigeração

Método: GRAM

Interpretação: Uso: diagnóstico de infecções fúngicas. A pesquisa é realizada através de microscopia direta (após tratamento do material e/ou coloração).

FUNGOS - Antibiograma

Codigo: CCTF

Material: diversos

Volume: Variável

Coleta: Enviar a cepa em meio de cultura.

Temperatura: Ambiente

Método: Determinação Inibitória Minima (MIC) pelo metodo do E-test. Critério utilizado seg. doc NCCLS M27-T

Interpretação: Uso: determinação de resistência aos antifúngicos. Embora este não seja um teste rotineiramente empregado, dado o perfil de baixa mutação para resistências aos antifúngicos de leveduras, alguns casos refratários a tratamento podem justificar teste de susceptibilidade aos antifúngicos, a partir da cepa isolada. Os fungos dimórficos geralmente não apresentam perfis de resistência que justifiquem esta preocupação. As cepas isoladas são testadas em técnicas padronizadas (em termos de concentração inibitória e fungicida), contra os antifúngicos mais utilizados no mercado (anfotericina B, flucitosina, miconazol, cetoconazol e fluconazol).

Fenotipagem para linfócito B (CD19)

Codigo: CD19

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5.0 mL

Coleta: Não é necessário jejum. Necessário 5,0 mL de sangue total c/ EDTA.

Temperatura: Temperatura ambiente

Método: Imunofenotipagem por Citometria de Fluxo

Interpretação: Significado Clinico : Monitoramento da população de linfocitos B em doenças autoimunes, imunodeficiências, infecções virais e em Sindromes linfoproliferativas

FATOR VIII

Codigo: F8

Material: plasma citratado

Volume: 1.0 mL

Coleta: Material : plasma citratado. Podem atuar como interferentes anticoagulante heparina, Epinefrina, contraceptivos orais, estreptoquinase. Realizar o exame em até 2 horas após a coleta. Amostra enviada ao Lab. -> congelada - em gelo seco.

Temperatura: Congelado

Método: Fibrômetro - coagulômetro

Interpretação: Uso: diagnóstico da deficiência de fator VIII. A hemofilia A é uma doença hereditária, recessiva ligada ao X, que resulta da deficiência de fator de coagulação VIII funcional (VIIIC). É possível o encontro de síndromes clínicas similares pela ação de mutações espontâneas e processos imunológicos adquiridos. A morbidade e mortalidade associadas são resultados primariamente de hemorragia, embora existam eventos (especialmente infecciosos) associados à freqüência de transfusões. Com baixos níveis de fator VIIIC, disfunção do mesmo ou presença de inibidores, ocorre uma interrupção do funcionamento normal da cascata de coagulação, resultando em hemorragias espontâneas ou excessivas em reposta a até pequenos traumas. Os sítios hemorrágicos mais freqüentes incluem as juntas, músculos, sistema nervoso central, superfícies mucosas, sistema gastrointestinal e sistemas gênito-urinário, pulmonar e cardiovascular. Pacientes acometidos geralmente apresentam KPTT elevado e as dosagens de fator VIIIC funcional encontram-se diminuídas. Note-se que este teste avalia a funcionalidade deste fator de coagulação, portanto, em caso de inibidores ou mutações, as dosagens imunométricas podem resultar normais com atividade diminuída. Valores aumentados: uso de contraceptivos orais, doença hepática, reações da fase aguda e pós-operatório. Valores diminuídos: em qualquer coagulopatia devida à ausência ou deficiência de fator VIIC, alguns casos de lupus eritematoso sistêmico, coagulação intravascular disseminada.

FATOR IX

Codigo: F9

Material: plasma citratado

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório. Coletar plasma citratado. Podem atuar como interferentes anticoagulantes orais, antibióticos, contraceptivos orais. Realizar o exame em até 2 horas após a coleta. Material enviado ao Lab. - amostra congelada - em gelo seco.

Temperatura: Congelado

Método: Fibrômetro - coagulômetro

Interpretação: Uso: diagnóstico de deficiência do fator IX em avaliações de quadros de sangramento. O fator IX é uma proteína da coagulação produzida no fígado, vitamina K dependente, que ativa o fator X na presença do fator VIII, fosfolipídios e íons de cálcio, levando à produção de trombina e à formação de um coágulo de fibrina. Valores diminuídos: hemofilia B (Christmas disease, embora alguns quadros da doença sejam causados por moléculas anormais, e não por níveis diminuídos), hemodiluição, deficiência de vitamina K, inibidores adquiridos específicos (p. ex. autoanticorpos antifator IX) ou a outros componentes da cascata da coagulação (p. ex. lupus anticoagulante). A hemofilia B pode apresentar-se sob diversos graus de severidade cínica e com diferentes resultados de Fator IX.

FOSFATASE ALCALINA

Codigo: FA

Material: soro

Volume: 1,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Hemólise pode atuar como interferente.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial de hepatopatias e icterícias obstrutivas; diagnóstico de doenças ósseas; diagnóstico do metabolismo mineral. A fosfatase alcalina é uma enzima da família das zinco-metaloproteínas e tem como função retirar um fosfato terminal de um éster fosfatado orgânico. Esta enzima funciona otimamente em um ambiente alcalino. Possui cinco isoenzimas (óssea, hepática, intestinal, placentária e Regan), que aumentam durante os períodos de crescimento, doença hepática e obstrução do ducto biliar. A atividade intestinal ocorre somente em indivíduos de grupo sanguíneo tipo O ou A. Ocorrem aumentos fisiológicos no crescimento e na gravidez. Valores aumentados: crescimento ósseo, cicatrização de fraturas, acromegalia, sarcoma osteogênico, metástases hepáticas ou ósseas, leucemia, mielofibroses, raquitismo ou osteomalacia, hipervitaminose D, Doença de Paget, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, pseudo-hiperparatireoidismo, ingestão crônica de álcool, obstrução biliar, cirrose, síndrome de Gilbert, hepatites, diabetes mellitus, citomegalovirose, câncer gástrico, câncer do cólon, câncer de fígado, câncer do pâncreas, câncer de pulmão, câncer ósseo, câncer de mama, pneumonias virais, abscessos hepáticos, colecistites, colangites, obstrução biliar extra-hepática. Valores diminuídos: doença de Whipple, hipotireoidismo, doença de Zollinger-Ellison, desnutrição protéica, deficiência de vitamina C, osteodistrofia renal.

FATOR VII

Codigo: FA7

Material: plasma citratado

Volume: 2,5 mL

Coleta: Coletar plasma citratado. Jejum obrigatório. Podem atuar como interferentes anticoagulante heparina, pinefrina, contraceptivos orais, estreptoquinase. Realizar o exame em até 2 horas após a coleta. Amostra enviada ao Lab. -> congelada - em gelo seco.

Temperatura: Ambiente

Método: Fibrômetro - coagulômetro

Interpretação: -

FOSFATASE ÁCIDA TOTAL

Codigo: FAC

Material: soro

Volume: 1,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Hemólise pode atuar como interferente. A amostra é estável por 6 - 8horas após a centrifugação. Congelar se necessário para períodos maiores. Pode-se usar um conservante como por exemplo 0,01mL de ácido acético para cada 1ml de soro.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico

Interpretação: Uso: diagnóstico, acompanhamento e monitoração terapêutica de câncer de próstata. A fosfatase ácida é um grupo de enzimas localizadas principalmente na próstata e suas secreções. Pequenas quantidades podem ser encontradas na medula óssea, baço, fígado, rins, hemácias e plaquetas. Possui duas isoenzimas: a prostática e a eritrocitária. Valores aumentados: câncer de próstata, hiperplasia prostática benigna, pós-cirúrgico de próstata ou trauma prostático, manipulação prostática, infartamento prostático, fraturas ósseas, metástases ósseas, doença de Gaucher, leucemia das células cabeludas (hair cells), hepatites virais, hiperparatireoidismo, púrpura trombocitopênica idiopática, icterícias obstrutivas, cirrose de Laënnec, leucemias mielocíticas, mieloma múltiplo, osteogênese imperfeita, doença de Paget, trombocitose, tromboflebite e uso de esteróides anabolizantes. Valores diminuídos: sem significado clínico.

FOSFATASE ÁCIDA PROSTÁTICA

Codigo: FACP

Material: soro

Volume: 1,0 mL

Coleta: Colher sangue e separar o soro imediatamente. O soro deve ser acidificado logo após a separação (adição de 0.01 mL de ácido acético a 20% a cada 1 mLde soro).

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático

Interpretação: Uso: diagnóstico de carcinoma prostático e hiperplasia prostática benigna (em desuso). O termo fosfatase ácida se refere a um grupo de enzimas hidrolíticas de função catalítica similar em fosfomonoésteres, em meio ácido, o que a diferencia da fosfatase alcalina. Suas principais fontes orgânicas são: próstata, osso, fígado, baço, rins, eritrócitos e plaquetas. A próstata é a fonte mais rica de fosfatase ácida na forma da isoenzima fosfatase ácida prostática. Outrora utilizada como marcador tumoral para próstata, esta determinação não é mais justificada devido a sua baixa sensibilidade e mau desempenho diagnóstico, quando comparada à determinação do PSA.

FOSFATASE ALCALINA - ISOENZIMAS

Codigo: FAISO

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro e enviar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Eletroforese em Gel de Agarose

Interpretação: -

FOSFATASE ALCALINA EM LEUCÓCITOS

Codigo: FAL

Material: sangue total com EDTA + 3 lâminas (esfregaço) sem anticoagul

Volume: 5,0 mL

Coleta: Coletar sangue total com EDTA, enviar juntamente mais 3 lâminas com esfregaço de sangue sem anticoagulante. Enviar o resultado do Leucograma.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Citoquimico - Kaplow modificado por Hayhoe Quaglino

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial de doenças mieloproliferativas crônicas. Valores aumentados: neutrofilias, reações leucemóides, policitemia vera, mielofibrose com metaplasia mielóide. Valores diminuídos: leucemia mielóide crônica, hemoglobinúria paroxística noturna, mielofibrose com metaplasia mielóide (alguns casos).

FALCIZAÇÃO - Teste

Codigo: FALCI

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5.0 mL

Coleta: Se o exame não for realizado no mesmo dia, manter a amostra refrigerada, até no máximo 24 horas entre 4 a 8 graus Celsius (sem contato com gelo).

Temperatura: Sob refrigeração

Método: metabissulfito de sódio + Eletroforese

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial de anemias hemolíticas; detecção de hemoglobinopatias associadas à doença falciforme. O fenômeno falciforme diz respeito à deformação na morfologia do eritrócito, devido à presença de hemoglobinas anormais (em especial a HbS; HbI, HbBart, HbC-Georgetown, HbAlexandra, HbC-Harlem, Hb-PortoAlegre, HbMemphis/S, HbC-ziguinchor e HbS-Travis também estão associadas a falcização). A amostra é submetida à redução em vitro; em caso de positividade os eritrócitos assumirão a conformação falciforme. A presença do fenômeno da falcização não é diagnóstica definitiva para a anemia falciforme/traço falciforme, sendo necessária a confirmação pelo estudo específico das hemoglobinas.

FOSFATASE ALCALINA - FRAÇÃO ÓSSEA

Codigo: FALOS

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro e enviar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: diferenciação entre patologias hepáticas e ósseas que condicionam aumento na fosfatase alcalina; acompanhamento de doenças ósseas. A atividade sérica da fosfatase alcalina total é devida à ação de várias isoenzimas. Cada perfil de isoenzimas sugere uma localização de sua liberação. Valores aumentados: problemas hepáticos ou ósseos. A determinação da atividade da isoenzima óssea é importante para o monitoramento de patologias ósseas (principalmente patologias malignas).

FATOR ANTI-NUCLEAR (FAN)

Codigo: FAN3

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Hemólise atua como interferente. Há drogas que podem induzir formação de anticorpos anti-nucleares e síndrome semelhante ao lupus eritematoso, como procainamida, hidralazina, anticonvulsivantes, alfa metil dopa e penicilinas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico de doenças autoimunes sistêmicas ou reumáticas. A interpretação dos resultados deverá sempre ser levado em consideração os títulos e os padrões encontrados. Um FAN positivo não é necessariamente diagnóstico de patologia, principalmente quando os títulos são baixos ( < 1:80) bem como resultados negativos também não são necessariamente associados à normalidade. Os padrões de fluorescência geralmente indicam o grupo de antígenos nucleares envolvidos, indicando posterior investigação ou associação patológica. Os padrões encontrados podem ser: homogêneo, nucleolar, salpicado, citoplasmático, periférico e centromérico. O estabelecimento destes padrões é geralmente seguido pela determinação mais específica dos anticorpos contra os antígenos a eles associados (ver tabela I). O Hep-2 é encarado como o melhor substrato no presente em virtude de fornecer melhor sensibilidade e virtualmente todos os antígenos nucleares possíveis, ao invés de cortes e imprints de rato e macaco, por exemplo.São considerados de importância clínica resultados superiores a 1:80. Resultados reagentes são associados a lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren, esclerodermia, artrite reumatóide, artrite reumatóide juvenil, lupus discóide, vasculite necrosante, hepatite crônica ativa, fibrose intestinal pulmonar, pneumoconiose e tuberculose. Algumas drogas podem estar associadas ao desenvolvimento de FAN positivo, como procainamida, hidralazina, fenotiazinas, difenilhidantoína, isoniazida, quinidina, entre outros, com títulos detectáveis por meses e até anos após a interrupção de sua administração. Tabela I - diferentes padrões e possíveis antígenos a eles associados. Padrão: Homogêneo dsDNA, ssDNA, dRNP, histonas (lupus eritematoso sistêmico, doenças do tecido conjuntivo, lupus induzido por drogas). Salpicado Sm, U1-nRNP, U2-nRNP, SSA, SSB, PCNA, matriz nuclear, centrômero, coilina p80, PBC-95, Mi-2 (LES, doença mista do tecido conjuntivo, doença de Raynaud, esclerodermia, polimiosite, síndrome de Sjögren, dermatomiosite). Nucleolar Fibrilarina, NOR-90, B23, RNApolI, PM/Scl, Ku, Scl-70, To/Th, Ki/SL, SRP (esclerodermia, hipertensão pulmonar, carcinoma hepatocelular, LES, doenças do tecido conjuntivo, doença de Raynaud, polimiosite, síndrome de Sjögren). Periférico NuMA, HKSP, laminina (síndrome de Sjögren, doenças do tecido conjuntivo, LES, hepatite autoimune ativa, artrite não erosiva). Citoplasmático RNP citoplasmática, Jo-1, PL7, PL12, mitocôndria, centríolo, centrômero, complexo de Golgi (LES, polimiosite, doença pulmonar intersticial, esclerodermia, cirrose biliar primária, doenças do tecido conjuntivo, síndrome de Raynaud, síndrome de Sjögren, degeneração cerebelar).

FOSFATASE ALCALINA - FRAÇÃO ÓSSEA ESPECÍFICA

Codigo: FAOS

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro e enviar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: quimioluminescência

Interpretação: A fostase alcalina óssea (BAP) consiste num marcador sérico para formação de osso osteoblástico. A concentração de BAP no soro humano correlaciona-se com a taxa de formação do osso osteoblástico no esqueleto. A medida da BAP é útil no diagnóstico da doença de Paget e da osteoporose, bem como na monitorização da resposta à terapêutica anti-resorptiva nestes doentes. A BAP funciona como uma ectoenzima que está ligada à membrana celular dos osteoblastos através de uma âncora de glicosilfostatidilinositol (GPI) hidrofóbico. Estudos in vitro mostram a participação da BAP na iniciação da mineralização da matriz óssea. A BAP também é útil na monitorização da eficácia de intervencções terapêuticas que monitorizem os doentes com Paget tratados com bisfosfonatos ou meulheres osteoporóticas pós-menopausa tratadas com bisfosfonatos ou terapêutica de substituição de estrogenio. Bibliografia Dennison E, Mohamed MA, Cooper C. Epidemiology of osteoporosis. Rheum Dis Clin North Am.32(4):617-629,2006. McCormick RK. Osteoporosis: integrating biomarkers and other diagnostic correlates into the management of bone fragility. Altern Med Rev. 12(2):113-145,2007. Singer A. Osteoporosis diagnosis and screening. Clin Cornerstone;8(1):9-18,2006

FATOR V DA COAGULAÇÃO

Codigo: FAT5

Material: plasma citratado

Volume: 3,0mL

Coleta: Jejum de 4 horas - Plasma citratado, enviar 2,0 mL de plasma congelado.

Temperatura: Congelar a amostra

Método: Coagulometrico - Substratos deficientes

Interpretação: Uso: diagnóstico específico de deficiência congênita de fator V da coagulação. O fator V é uma glicoproteína vitamina-K dependente sintetizada no fígado. É parte do complexo conversor de protrombina, atuando na via extrínseca da coagulação. Especificamente este é um fator que acelera a conversão de protrombina para trombina. A deficiência de fator V é uma condição herdada, autossômica recessiva que ocorre com igual freqüência em homens e mulheres. Os sintomas podem ser leves a severos e incluem arroxeamento fácil, freqüente epistaxe, menorragia, e sangramento prolongado após episódios traumáticos, incluindo procedimentos cirúrgicos e odontológicos. Valores aumentados: sem significado clínico. Valores diminuídos: deficiência de alfa-globulina, coagulação intravascular disseminada, deficiência de fator V, inibidores circulantes do fator V, fibrinogenólise, doença hepática, deficiência de fator lábil, leucemia (aguda), parahemofilia, estados pós-operatórios, deficiência de pró-acelerina, terapia radioativa. Interferentes: medicamentos (ansindiona, bis-hidroxicumarina, dicumarínicos, warfarina sódica).

FATOR DU

Codigo: FATDU

Material: sangue total com EDTA

Volume: 3.0mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Ambiente

Método: Landsteiner

Interpretação: Uso: determinação confirmatória de tipagens sanguíneas Rh negativas. A tipagem do fator Du (ou "Rh fraco") era justificada quando os reagentes para a tipagem do fator Rh permitiam a expressão de resultados suspeitos em pacientes (algumas expressões Rh eventualmente não reagiam in vitro com alguns reagentes do mercado). Nas últimas décadas, com o uso de reagentes mais purificados e específicos (geralmente monoclonais), a maioria dos autores e também as recomendações oficiais de trabalho recomendam o seu abandono, embora possa servir como um confirmador em casos Rh negativo.

FATOR II

Codigo: FATOR2

Material: plasma citratado

Volume: 2,5 mL

Coleta: Coletar plasma citratado. Jejum obrigatório. Podem atuar como interferentes anticoagulantes orais, antibióticos, contraceptivos orais. Realizar o exame em até 2 horas após a coleta ou manter o plasma congelado. ( transporte congelado)

Temperatura: Congelado

Método: Fibrômetro - coagulômetro

Interpretação: Uso: diagnóstico de estados congênitos ou adquiridos de deficiência de fatores. Monitoramento da terapia com a administração de concentrado de protromiba .

FERRO SÉRICO

Codigo: FE

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório. Hemólise e lipemia atuam como interferentes. A separação do soro deve ser imediata.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimetrico/automatizado

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial de anemias; diagnóstico de hemocromatose e hemosiderose. O ferro é um elemento essencial na manutenção da homeostase orgânica. A maioria do ferro corporal está ligada à porção heme da hemoglobina, bem como mioglobina, algumas enzimas que contém heme e outras proteínas que contém ferro. Uma porção importante do ferro está contida na ferritina e hemossiderina (principalmente na medula óssea, baço e fígado). Sua manutenção no organismo depende de etapas diversas de absorção, transporte, metabolismo e perda, em um complexo mecanismo de equilíbrio. Suas principais funções estão relacionadas à ligação com o oxigênio na hemoglobina, e outros heme-pigmentos. Outras funções estão associadas à condição de cofator enzimático e processos oxidativos. Sua avaliação é mais bem realizada em conjunto com dados clínicos e outras determinações laboratoriais como TIBC, ferritina, IST e outras. A seguir, alguns perfis patológicos associados ao ferro: - deficiência de ferro sem complicações (TIBC elevado, ferro diminuído, IST diminuído, ferritina diminuída, hemácias microcíticas e hipocrômicas); - anemia de doença crônica (TIBC diminuído ou normal, ferro diminuído, IST baixo ou normal, ferritina variável, na condição de marcador de fase aguda); - anemia sideroblástica (TIBC normal ou diminuído, ferro normal, saturação elevada); - anemia hemolítica (TIBC normal ou diminuído, ferro elevado, saturação elevada); - hemocromatose (TIBC variável, ferro elevado, saturação elevada, ferritina elevada); - depleção protéica (TIBC diminuído, ferro normal ou diminuído, ferritina variável); - doença hepática (TIBC variável, ferro elevado, ferritina elevada); - insuficiência renal com diálise (monitoramento difícil, resultados variáveis, dependentes especialmente da reposição de ferro parenteral e eritroproteína). Valores aumentados: hemosiderose, anemias hemolíticas, hepatites, necrose hepática aguda, hemocromatose, intoxicação com ferro, transfusões sanguíneas. Valores aumentados (TIBC): deficiência de ferro, uso de contraceptivos orais, gravidez. Valores diminuídos: deficiência dietética de ferro, perda sanguínea crônica, defeitos na absorção entérica do ferro, processos inflamatórios crônicos ou agudos. Valores diminuídos (TIBC): hipoproteinemia, estados inflamatórios diversos.

Fenciclidina

Codigo: FENCI

Material: urina

Volume: Todo volume colhido

Coleta: Conforme orientação médica.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunocromatográfico

Interpretação: Uso :Monitoramento do uso de Anfetamina. Controle de alguns medicamentos utilizados para regime de emagrecimento possuem anfetaminas em quantidade suficiente para positivar o teste. A detecção do uso da droga depende de vários fatores: Usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo) Tipo de droga e dose utilizada Fatores fisiologicos individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líqüido ingerido

FENILALANINA - PKU

Codigo: FENIL

Material: papel filtro - sangue

Volume: Papel filtro

Coleta: Coleta-se sangue por punção (lanceta), da região calcanhar, goteja-se o sangue em papel filtro (Schleicher & Schuell) deixa secar, envolver em papel alumínio.

Temperatura: Sob refrigeração envolto em papel alumínio

Método: Fluorimétrico

Interpretação: Uso: diagnóstico da fenilcetonúria. A fenilcetonúria (PKU) é uma doença genética autossômica recessiva que decorre da deficiência ou ausência da enzima fenilalanina hidroxilase, que atua sobre a fenilalanina, causando o acúmulo deste aminoácido no sangue das pessoas afetadas. A doença, se não diagnosticada de imediato, pode acarretar grave retardamento mental nos indivíduos portadores. Ver Teste do Pezinho - Perfil 0.

FENILALANINA PLASMÁTICA

Codigo: FENILA

Material: Plasma heparinizado

Volume: 2,5 mL

Coleta: JEJUM MÍNIMO 8 HORAS . Coletar plasma heparinizado, congelar amostra.

Temperatura: Congelado

Método: Colorimétrico

Interpretação: Uso: diagnóstico da fenilcetonúria. A fenilcetonúria (PKU) é uma doença genética autossômica recessiva que decorre da deficiência ou ausência da enzima fenilalanina hidroxilase, que atua sobre a fenilalanina, causando o acúmulo deste aminoácido no sangue das pessoas afetadas. A doença, se não diagnosticada de imediato, pode acarretar grave retardamento mental nos indivíduos portadores.

FENILCETONÚRIA (Pesquisa)

Codigo: FENILCE

Material: urina

Volume: 10 mL

Coleta: Coletar Urina

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cloreto Férrico Aquoso

Interpretação: Uso: diagnóstico da fenilcetonúria. A fenilcetonúria (PKU) é uma doença genética autossômica recessiva que decorre da deficiência ou ausência da enzima fenilalanina hidroxilase, que atua sobre a fenilalanina, causando o acúmulo deste aminoácido no sangue das pessoas afetadas. A doença, se não diagnosticada de imediato, pode acarretar grave retardamento mental nos indivíduos portadores.

FENOBARBITAL

Codigo: FENOB

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não necessário. Hemólise e lipemia podem atuar como interferentes. Colher antes de uma das tomadas do medicamento (2 h antes) ou conforme orientação médica.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: MEIA

Interpretação: Uso: monitoramento de níveis terapêuticos e toxicidade ao uso de barbitúricos. O fenobarbital é um depressor não seletivo do sistema nervoso central, utilizado primariamente como hipnótico e sedativo e como anticonvulsivante em doses sub-hipnóticas. Os efeitos e riscos associados ao fenobarbital são relativamente bem conhecidos; sabe-se que é imperativo manter níveis sanguíneos estritos no sentido de evitar toxicidade por superdosagem e assegurar adequada ação terapêutica. O fenobarbital possui metabolismo hepático e excreção renal, podendo interagir com muitas drogas, alterando suas características farmacodinâmicas. O fenobarbital pode alterar o metabolismo da fenitoína, cloranfenicol, teofilina, anticoagulantes orais, ciclosporina e contraceptivos orais. Além disto, pode reduzir a concentração sérica e conseqüentemente o efeito de fenilbutazona, griseofulvina, doxiciclina, beta-bloqueadores, teofilina, corticosteróides, antidepressivos tricíclicos, quinidina, haloperidol, fenotiazina, ácido valpróico e cloranfenicol. O ácido valpróico, os salicilatos e a piridoxina podem aumentar as concentrações de fenobarbital.

FENOL URINÁRIO

Codigo: FENOL

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 50 mL

Coleta: Não é necessário uso de conservante. Coletar urina no final da jornada de trabalho.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia

Interpretação: Uso: indicador biológico de exposição ao benzeno, fenol e para-cresol. Este método é útil na avaliação ocupacional de trabalhadores expostos aos três compostos acima citados. O principal metabólito do benzeno é o fenol. O fenol e o para-cresol ocorrem normalmente na urina. A faixa normal para níveis urinários de fenol para humanos não expostos a benzeno, fenol e para-cresol é inferior a 20 mg fenol/g creatinina (valor inferior ao índice máximo permitido). As amostras devem ser preferencialmente coletadas ao final do período de trabalho, sendo também indicadas amostras do início da jornada, sem exposição presumida.

FENITOÍNA

Codigo: FENOT

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não necessário. Colher antes de uma das tomadas do medicamento (2 h antes) ou conforme orientação médica. Hemólise e lipemia podem atuar como interferentes.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Turbidimetria

Interpretação: Uso: monitoramento de níveis terapêuticos e toxicidade da droga. A fenitoína (difenilhidantoína) é uma droga indicada para o tratamento de quase todos os tipos de epilepsia. Na prática, pode ser difícil para o clínico prescrever uma dose de fenitoína para um paciente, uma vez que a droga exibe características farmacocinéticas não lineares e muito particulares, devido às grandes diferenças individuais nos parâmetros cinéticos. Assim, o monitoramento das concentrações séricas da droga é muito importante no estabelecimento do regime medicamentoso adequado de acordo com a condição clínica do paciente. A principal via de excreção da droga é pela eliminação renal de uma forma glucoronídeo e de para-hidroxi-fenil-hidantoína (HPPH). A fenitoína é hidroxilada no fígado e excretada na urina. A conversão a HPPH é realizada por uma via química saturável tanto que, eventualmente, mínimos incrementos na dosagem podem induzir a aumentos consideráveis nos níveis plasmáticos da fenitoína. Existe considerável volume de dados relativo a interações medicamentosas da fenitoína e outros medicamentos; os efeitos tóxicos são variados dependentes da concentração plasmática.

FERRITINA

Codigo: FERRI

Material: soro

Volume: 1,0 mL

Coleta: Jejum não necessário.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: diagnóstico e avaliação de anemias ferroprivas; diagnóstico e avaliação de hemocromatoses; marcador de fase aguda. Em condições normais, cerca de 20% do ferro corporal está reversivelmente ligado a ferritina, em uma forma de estoque intracelular de ferro. O restante se encontra livre ou ligado a hemoglobina, mioglobina, transferrina ou enzimas. A ferritina apresenta um PM de 450 kD e está localizada em vários tecidos como fígado, baço, medula óssea e intestino. Uma única molécula de ferritina pode abrigar até 4000 átomos de ferro, por conexão com resíduos hidroxifosfato. A molécula não ligada ao ferro é conhecida como apoferritina. Em casos de necessidade de ferro, este pode ser prontamente disponibilizado da ferritina para uso metabólico. A molécula pode ser encontrada intracelularmente e na corrente sanguínea, sendo um excelente parâmetro para avaliar os estoques de ferro. A determinação da ferritina é um importante parâmetro para o diagnóstico e acompanhamento terapêutico de processos ferroprivos. Um balanço negativo do ferro (menor oferta do que consumo) diminui os valores da ferritina sérica. Valores inferiores a 12,0 ng/mL são associados a estados clínicos de deficiência de ferro. Durante a terapia de reposição de ferro, os valores indicam o sucesso terapêutico. A determinação é indicada para grupos de risco como doadores de sangue, gestantes, hemodialisados e crianças. Pacientes anêmicos não ferroprivos tratados empiricamente com ferro ou pacientes geneticamente predispostos podem desenvolver processos de hemocromatose ou siderose secundária, com valores muito elevados. Pacientes em vigência de processo inflamatório (sobretudo crônico) podem apresentar valores elevados (a ferritina funciona como proteína de fase aguda, aumentando em níveis). Doença hepática aguda também pode estar associada a níveis extremamente elevados de ferritina, assim como uso de substâncias tóxicas ao fígado.

FERRO URINÁRIO

Codigo: FEU

Material: urina 24 horas

Volume: 30,0 mL

Coleta: Coletar urina de 24 horas. Enviar uma aliquota com a informação de volume total.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Espectrofotometria de absorção atomica

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial de anemias; diagnóstico de hemocromatose e hemosiderose. O ferro é um elemento essencial na manutenção da homeostase orgânica. A maioria do ferro corporal está ligada à porção heme da hemoglobina, bem como mioglobina, algumas enzimas que contém heme e outras proteínas que contém ferro. Uma porção importante do ferro está contida na ferritina e hemossiderina (principalmente na medula óssea, baço e fígado). Sua manutenção no organismo depende de etapas diversas de absorção, transporte, metabolismo e perda, em um complexo mecanismo de equilíbrio. Suas principais funções estão relacionadas à ligação com o oxigênio na hemoglobina, e outros heme-pigmentos. Outras funções estão associadas à condição de cofator enzimático e processos oxidativos. Sua avaliação é mais bem realizada em conjunto com dados clínicos e outras determinações laboratoriais como TIBC, ferritina, IST e outras. A seguir, alguns perfis patológicos associados ao ferro: - deficiência de ferro sem complicações (TIBC elevado, ferro diminuído, IST diminuído, ferritina diminuída, hemácias microcíticas e hipocrômicas); - anemia de doença crônica (TIBC diminuído ou normal, ferro diminuído, IST baixo ou normal, ferritina variável, na condição de marcador de fase aguda); - anemia sideroblástica (TIBC normal ou diminuído, ferro normal, saturação elevada); - anemia hemolítica (TIBC normal ou diminuído, ferro elevado, saturação elevada); - hemocromatose (TIBC variável, ferro elevado, saturação elevada, ferritina elevada); - depleção protéica (TIBC diminuído, ferro normal ou diminuído, ferritina variável); - doença hepática (TIBC variável, ferro elevado, ferritina elevada); - insuficiência renal com diálise (monitoramento difícil, resultados variáveis, dependentes especialmente da reposição de ferro parenteral e eritroproteína). Valores aumentados: hemosiderose, anemias hemolíticas, hepatites, necrose hepática aguda, hemocromatose, intoxicação com ferro, transfusões sanguíneas. Valores aumentados (TIBC): deficiência de ferro, uso de contraceptivos orais, gravidez. Valores diminuídos: deficiência dietética de ferro, perda sanguínea crônica, defeitos na absorção entérica do ferro, processos inflamatórios crônicos ou agudos. Valores diminuídos (TIBC): hipoproteinemia, estados inflamatórios diversos.

FIBRINOGÊNIO

Codigo: FIBRI

Material: plasma citratado

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório. Coletar sangue com citrato.Separar o plasma

Temperatura: Refrigerado

Método: Coagulômetro

Interpretação: Uso: diagnóstico de hipofibrinogenemias ou afibrinogenemias primárias ou secundárias; diagnóstico de coagulação intravascular disseminada; marcador de fibrinólise. O fibrinogênio é uma das proteínas predominantes do plasma. Trata-se de uma glicoproteína sintetizada no fígado, possui 341kD, sendo a proteína precursora do coágulo de fibrina. Na eletroforese, o fibrinogênio se apresenta como uma banda situada entre as globulinas beta e gama. Forma o coágulo de fibrina quando ativado pela trombina. Neste caso, é praticamente removido no processo de coagulação e não é visto no soro (apenas no plasma com anticoagulantes). Além destas propriedades, o fibrinogênio é uma das proteínas de fase aguda, encontrando-se marcadamente elevado durante a fase aguda de processos inflamatórios (é um dos componentes que mais afetam o VHS). Valores aumentados: uso de contraceptivos orais, uso de anticoagulantes, stress, trauma, infecção, inflamação, neoplasias, gravidez e períodos pós-operatórios. Valores diminuídos: afibrinogenemia/hipofibrinogenemia hereditária, coagulação intravascular, fibrinólises, doença hepática, uso de terapia fibrinolítica com uroquinase ou estreptoquinase. É possível o encontro de níveis diminuídos por artefato de coleta (especialmente em coletas difíceis), por coagulação indevida.

FIBROSE CÍSTICA - Pesquisa da mutação F508

Codigo: FIBRO

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5,0 mL

Coleta: Coletar sangue total com EDTA.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: PCR (Reação em Cadeia p/ Polimerase)

Interpretação: Uso: diagnóstico de fibrose cística; identificação de portadores de defeito no gene da fibrose cística; diagnóstico pré-natal. A fibrose cística é uma doença genética que causa problemas de absorção nos recém-nascidos e nas crianças, sendo responsável por anormalidades na secreção do muco, disfunção pancreática, problemas hepáticos, anormalidades da genitália masculina e insuficiência respiratória, dentre outras disfunções.

FIBROSE CÍSTICA-Detecção de 23 mutações e 4 polimorfismos

Codigo: FIBRO2

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5,0 mL

Coleta: Coletar sangue total com EDTA, deve-se responder a um questionário e encaminhar um termo de consentimento assinado.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: PCR Alelo Específico e Hibridização - Kit NEOMAP - Intercientífica

Interpretação: Uso: diagnóstico de fibrose cística; identificação de portadores de defeito no gene da fibrose cística; diagnóstico pré-natal. A fibrose cística é uma doença genética que causa problemas de absorção nos recém-nascidos e nas crianças, sendo responsável por anormalidades na secreção do muco, disfunção pancreática, problemas hepáticos, anormalidades da genitália masculina e insuficiência respiratória, dentre outras disfunções. Está disponível em nosso laboratório o teste específico para a mutação DF508 caso haja a necessidade de se pesquisar portadores para esta mutação. Observacões: A Fibrose Cística e uma doença autossômica recessiva causada por mutação em ambos os alelos do gene CFTR. A interpretação do resultado deve ser feita em conjunto com um geneticista e seguida de aconselhamento genético para a indicação de estudo familiar. A pesquisa de poli T é realizada apenas na presença da mutação R117H ou em pacientes com agenesia bilateral de vaso deferente (CBAVD), uma das causas de infertilidade masculina. Referência Bibliográfica: - www.genetests.org

FIBRONECTINA

Codigo: FIBRON

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso : Uma diminuição das concentrações de fibronectina no plasma pode aparecer em casos de choque, nas infecções graves como septicemia, na cirrose do fígado, deficiência laimentar, queimaduras, coagulação intravascular dissminada (CIVD), pancreatite aguda, assim como traumatismos e intervenções cirúrgicas importantes. A diminuição relativa da concentração constitui um índice de gravidade da coença, e um aumento da concentração é considerado como favorável para o prognóstico. Um aumento da concentração plasmática da fibronectina na mulher, constitui um indicador de risco de pré-eclampsia(1). A determinação da fibronectina no líquido ascítico é utilizada para diferenciar uma orgim maligna de uma origem benigna (2). SANDBERG L. ; VAN REKEN D. ; WAIWAIKU K. ; MARTIN-YEBOAH P. ; WEISS C. ; UPDEGRAFF V. ; HANSON A. ; SCHLEMAN M. ; LODHIA B.Plasma fibronectin levels in acute and recovering malnourished children.Clinical physiology and biochemistry, vol. 3, no5, pp. 257-264,1985

FILARIOSE - Sorologia

Codigo: FILARI

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar soro. A coleta deve ser realizada preferencialmente entre às 00:00 e às 03:00h da manhã ou das 06:00 às 08:00h.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico da filariose. A filariose é uma doença comum nas áreas urbanas no sul da Ásia, transmitida pelo mosquito Culex. A microfilária mede 245-295 um, com forma facilmente visualizada em microscopia comum, (corada pelo Giemsa), especialmente se a coleta for realizada à noite (entre 0:00 e 3:00 horas). Pode ser corada pela acridina orange (examinada por microscopia de fluorescência), apresentando uma morfologia característica, com núcleo na cauda.

FLUORETOS

Codigo: FLUOR

Material: urina

Volume: 50mL

Coleta: Coletar urina no último dia da jornada de trabalho e enviar refrigerada.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Eletrodo Ion Seletivo

Interpretação: Uso: avaliação de toxicidade por fluoreto. O fluoreto é um composto adicionado a pastas de dente e em alguns centros de distribuição de água potável, com a intenção de diminuir a incidência de cáries na população (porém, causando certa controvérsia). Alguns inseticidas são ricos em fluoreto. Sua meia vida plasmática é de 2-9 horas. A intoxicação se dá geralmente por ingestão. Os sintomas são variados e inespecíficos, e sabe-se que altas doses (5-10g) podem ser imediatamente letais.

FOLATO ERITROCITÁRIO

Codigo: FOLERI

Material: sangue total com EDTA

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não necessário.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: detecção de deficiência de folato (condição inibitória da síntese de DNA desencadeadora de anemia megaloblástica) em gestantes, usuários de medicamentos inibidores do folato e pacientes com síndromes malabsortivas (doença celíaca, doença de Crohn, outras); monitoramento de terapia com folato. Os folatos atuam como cofatores em reações de transferência. Geralmente absorvidos no trato gastrointestinal, provenientes diretamente da dieta ou a partir de folato sintetizado por bactérias intraintestinais, sua deficiência causa um quadro hematológico quase indistinguível do causado pela deficiência de vitamina B12, estando associada à diminuição da capacidade de síntese protéica e divisão celular. A principal manifestação clínica da deficiência de folato é anemia megaloblástica. Valores aumentados: dieta vegetariana, deficiência de vitamina B12, neoplasias. Valores diminuídos: deficiência primária de folato dietético, hipertireoidismo, anemia perniciosa, alcoolismo, má nutrição, doenças hepáticas, deficiência de vitamina B12, hemodiálise crônica, doença celíaca adulta, anemia hemolítica, carcinomas, mielofibroses, gravidez. Interferentes: hemólise, lipemia, exposição à luz, anticonvulsivantes, metotrexato, colchicina, estrogênios, contraceptivos orais, álcool, ácido aminosalicílico, ampicilina, cloranfenicol, eritromicina, lincomicina, penicilina, tetraciclinas.

FRAGILIDADE OSMÓTICA

Codigo: FOS

Material: sangue total c/ Heparina

Volume: 5.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório. Refrigerar a amostra. As células se mantém viáveis até 3-4 dias após a coleta.

Temperatura: Refrigerado

Método: Colorimétrico (De Dacie)

Interpretação: Uso: diagnóstico de anemias hemolíticas e esferocitose hereditária. Neste teste os eritrócitos do paciente são incubados em soluções salinas de diferentes tonicidades, para avaliar sua resistência ou fragilidade osmótica. Valores aumentados: esferocitose hereditária, anemias hemolíticas hereditárias não esferocíticas, anemias hemolíticas adquiridas (neoplasias, infecções, leucemias, gravidez, etc), doença hemolítica do recém-nato e queimaduras. Valores diminuídos: anemias ferroprivas, recém-natos normais, talassemias, anemia falciforme, HbC, pós-esplenectomia, doença hepática e anemias megaloblásticas nutricionais.

FÓSFORO URINÁRIO - Amostra isolada

Codigo: FOSFA

Material: urina

Volume: 5 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico

Interpretação: Uso: avaliação do metabolismo excretor do fósforo. O metabolismo do fósforo depende de um balanço entre ingestão, troca celular/extracelular/óssea e excreção/reabsorção renal, de modo balanceado e multifatorial (ver Fósforo). Valores aumentados: hiperparatireoidismo, deficiência de vitamina K, acidose tubular renal, uso de diuréticos, síndrome de Fanconi, osteomalacia. Valores diminuídos: hipoparatireoidismo, pseudohipoparatireoidismo, intoxicação por vitamina K.

FOSFOLIPÍDIOS

Codigo: FOSFL

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico

Interpretação: Uso: avaliação de doença hepática obstrutiva, abeta ou hipobetalipoproteinemia, doença de Tangier, deficiência de LCAT. Os fosfolipídios são importantes componentes da membrana celular. Geralmente são resultado de conjugação de dois ácidos graxos com um glicerol fosforilado. Diferentes composições resultam em diferentes compostos, como lecitinas, esfingomielinas (que não contém glicerol), cefalinas, etc. Valores aumentados: doenças obstrutivas hepáticas, deficiência de LCAT. Valores diminuídos: abeta ou hipobetalipoproteinemia, doença de Tangier.

FÓSFORO

Codigo: FOSFO

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Soro sem hemólise.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico

Interpretação: Uso: avaliação do metabolismo do fósforo. Os compostos que contém fósforo estão presentes em todas as células e participam de muitos processos bioquímicos importantes, fazendo com que os fosfatos exerçam papel fundamental no metabolismo humano. DNA e RNA contêm fósforo, assim como a maioria das coenzimas e moléculas de reserva energética, por exemplo. É difícil compreender completamente as causas de concentrações alteradas de fósforo sanguíneo, devido ao fato de que mudanças transcelulares são a maior causa de hipofosfatemia. O fósforo sanguíneo pode ser resultado de absorção intestinal, liberação do espaço intracelular e perda óssea. Em indivíduos sadios, estes processos são relativamente constantes e facilmente regulados pela excreção renal ou reabsorção do fosfato. Distúrbios nestes processos podem alterar as concentrações de fósforo no sangue, sendo a perda da função regulatória renal o fator mais importante neste processo. Outro fator importante na regulação do fósforo é a ação do PTH, embora outros fatores também possam estar associados a esta regulação, como vitamina D, calcitonina, hormônio do crescimento e estado ácido-básico. O PTH aumenta a excreção renal, diminuindo os valores séricos. A vitamina D aumenta a absorção intestinal e a reabsorção renal, aumentando seus valores séricos. O hormônio do crescimento diminui a excreção renal aumentando os níveis. Cerca de 20 - 25% do fósforo sérico está na forma inorgânica, e o fósforo é o ânion intracelular predominante. Níveis diminuídos de fósforo sérico são comuns em pacientes hospitalizados, e embora a maioria dos casos seja moderada, quando em níveis severos podem requerer reposição. Valores aumentados: diminuição da filtração glomerular, aumento de reabsorção tubular (hipoparatireoidismo primário e secundário, pseudohipoparatireoidismo, doença de Addison, acromegalia, anemia falciforme), aumento da liberação intracelular (neoplasias, lesão tecidual, doença óssea -fraturas, mieloma, doença de Paget, tumor ósseo osteolítico, infância), aumento da carga de fosfato (intravenoso, oral, síndrome do leite-álcali), obstrução intestinal alta, sarcoidose, deficiência de magnésio. Valores diminuídos: perda renal ou intestinal (uso de diuréticos, defeitos tubulares renais, síndrome de Fanconi, neoplasia, uso de medicamentos, hiperparatireoidismo, hipercalciúria idiopática, hipocalemia, hipomagnesemia, diálise, hipofosfatemia primária, gota), diminuição da absorção inicial (má absorção, deficiência de vitamina D, resistência à vitamina D, desnutrição, vômitos, diarréia, antiácidos ligantes ao fosfato), absorção intracelular de fosfato (alcoolismo, diabetes mellitus, acidose, hiperalimentação, alcalose, uso de salicilatos, esteróides anabolizantes, androgênios, epinefrina, glucagon, insulina, síndrome de Cushing, hipotermia prolongada).

FÓSFORO URINÁRIO - 24h

Codigo: FOSFU

Material: urina 24 horas

Volume: 20,0 mL

Coleta: Usar como conservante HCl 50% 20mL/L de urina. Manter a urina em local fresco durante a coleta. Enviar uma aliquota de urina juntamente com a informação do volume urinário total das 24horas

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico

Interpretação: Uso: avaliação do metabolismo excretor do fósforo. O metabolismo do fósforo depende de um balanço entre ingestão, troca celular/extracelular/óssea e excreção/reabsorção renal, de modo balanceado e multifatorial (ver Fósforo). Valores aumentados: hiperparatireoidismo, deficiência de vitamina K, acidose tubular renal, uso de diuréticos, síndrome de Fanconi, osteomalacia. Valores diminuídos: hipoparatireoidismo, pseudohipoparatireoidismo, intoxicação por vitamina K.

FRUTOSAMINA

Codigo: FRU

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório. Caso o exame não for realizado no mesmo dia refrigerar a amostra.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico cinético (Redução do NBT)

Interpretação: Uso: monitoramento do controle glicêmico em curto prazo (1-2 semanas); monitoramento de controle glicêmico em diabete gestacional. A glicose forma, por rearranjo de Amadori, glicoproteínas estáveis com muitas proteínas plasmáticas, sem a necessidade de reações enzimáticas. A albumina (proteína abundante e de meia vida curta - uma a duas semanas) também é alvo desta reação de glicação, resultando numa molécula conhecida como frutosamina. Sua determinação permite o conhecimento do status glicêmico do paciente nos últimos 15 dias, sendo, portanto, mais precocemente afetada por mudanças terapêuticas e dietéticas do que a hemoglobina glicosilada. Esta característica permite também que se utilize este marcador em quadros de diabetes gestacional, onde prazos maiores são de menor interesse, dada a transitoriedade da situação. Seu uso pode ser benéfico em casos de pacientes portadores de hemoglobinas anormais, o que pode dificultar a interpretação da HbA1c. Valores aumentados: episódios duradouros de hiperglicemia. Valores diminuídos: bom controle glicêmico no período da quinzena anterior. Até o presente não há dados que associem frutosamina ou HbA1c ao diagnóstico de diabetes mellitus, e sim ao acompanhamento glicêmico.

FRUTOSE e ÁCIDO CÍTRICO

Codigo: FRUAC

Material: esperma

Volume: 2.0 mL

Coleta: Não é necessário abstinência sexual. Enviar amostra congelada

Temperatura: Amostra congelada

Método: Colorimétrico (Roy Mod. e Safram Deuspedt)

Interpretação: Uso: avaliação da infertilidade masculina; avaliação da função espermática. A frutose e o ácido cítrico são compostos metabólicos essenciais para a função espermática. Suas dosagens avaliam a função da próstata e da vesícula seminal. A frutose é uma substância dependente de andrógenos, produzida nas vesículas seminais, e níveis diminuídos no esperma podem indicar ausência ou obstrução dos vasos deferentes ou vesículas seminais. O ácido cítrico é secretado pela próstata, e está ligado à capacidade de coagulação e liquefação seminal, além de potencializar atividade de enzimas como a hialuronidase. Níveis diminuídos podem estar associados a prostatites em geral.

FRUTOSE

Codigo: FRUTO

Material: esperma

Volume: 2.0mL

Coleta: O material deverá ser analisado até 4h após coleta. Não é necessário abstinência sexual. O envio de Laboratórios este material deverá ser transportado congelado.

Temperatura: Congelado

Método: Colorimétrico (Seliwanoff)

Interpretação: Uso: avaliação da infertilidade masculina; avaliação da função espermática. A frutose e o ácido cítrico são compostos metabólicos essenciais para a função espermática. Suas dosagens avaliam a função da próstata e da vesícula seminal. A frutose é uma substância dependente de andrógenos, produzida nas vesículas seminais, e níveis diminuídos no esperma podem indicar ausência ou obstrução dos vasos deferentes ou vesículas seminais. O ácido cítrico é secretado pela próstata, e está ligado à capacidade de coagulação e liquefação seminal, além de potencializar atividade de enzimas como a hialuronidase. Níveis diminuídos podem estar associados a prostatites em geral.

FTA - ABS - Anticorpos IgG

Codigo: FTA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejun não necessário. Coletar soro

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Uso: confirmação de resultados reagentes em testes não-treponêmicos no diagnóstico da sífilis; diagnóstico de sífilis tardia (mesmo com testes não-treponêmicos não reagentes). O uso de testes treponêmicos deve trazer mais especificidade à rotina diagnóstica; sua sensibilidade situa-se em torno de 80-90% em sífilis primária, >95% em sífilis secundária e terciária e 90-95% em sífilis tardia. Na maioria dos casos, a positividade permanece por toda a vida, embora alguns pacientes tornem-se não-reagentes com o passar dos anos. Este teste não é indicado para o seguimento terapêutico, uma vez que a variação em seus títulos não se correlaciona com a melhora clínica do paciente. O teste utilizando reagentes para a evidenciação de IgM pode ser útil no diagnóstico mais precoce de sífilis congênita. Os títulos IgG tendem a desaparecer em até 8 meses após o nascimento (a persistência nos títulos após este período pode ser interpretada como sífilis congênita). Em alguns casos de uveíte sifilítica, é possível o encontro de FTA-Abs reagentes com VDRL não reagentes. É possível a presença de falso-positivos, especialmente em quadros de doença do colágeno. Se a terapia é instituída em tempo anterior a soroconversão (no tempo da lesão inicial do cancro), estes pacientes resultarão não reagentes.

FTA - ABS - Anticorpos IgM

Codigo: FTAM

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não necessário. Coletar soro

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Ver FTA - ABS - Anticorpos IgG.

FTA - ABS NEONATAL - Anticorpos IgM

Codigo: FTANE

Material: papel filtro - sangue

Volume: Papel filtro

Coleta: Colher do pezinho uma gota de sangue em papel filtro vazada nos dois lados do papel. Deixar secar e envolver em papel alumínio.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Ver FTA - ABS - Anticorpos IgG.

FTA - ABS - Anticorpos IgG - Com Titulação

Codigo: FTAQUA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejun não necessário. Coletar soro

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Uso: confirmação de resultados reagentes em testes não-treponêmicos no diagnóstico da sífilis; diagnóstico de sífilis tardia (mesmo com testes não-treponêmicos não reagentes). O uso de testes treponêmicos deve trazer mais especificidade à rotina diagnóstica; sua sensibilidade situa-se em torno de 80-90% em sífilis primária, >95% em sífilis secundária e terciária e 90-95% em sífilis tardia. Na maioria dos casos, a positividade permanece por toda a vida, embora alguns pacientes tornem-se não-reagentes com o passar dos anos. Este teste não é indicado para o seguimento terapêutico, uma vez que a variação em seus títulos não se correlaciona com a melhora clínica do paciente. O teste utilizando reagentes para a evidenciação de IgM pode ser útil no diagnóstico mais precoce de sífilis congênita. Os títulos IgG tendem a desaparecer em até 8 meses após o nascimento (a persistência nos títulos após este período pode ser interpretada como sífilis congênita). Em alguns casos de uveíte sifilítica, é possível o encontro de FTA-Abs reagentes com VDRL não reagentes. É possível a presença de falso-positivos, especialmente em quadros de doença do colágeno. Se a terapia é instituída em tempo anterior a soroconversão (no tempo da lesão inicial do cancro), estes pacientes resultarão não reagentes.

FATOR V DE LEIDEN - Detecção de mutações

Codigo: FVPCR

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5,0 mL

Coleta: Coletar 5,0 mL de sangue total com EDTA. Não congelar a amostra . Enviar refrigerada .

Temperatura: Sob refrigeração (não congelar)

Método: PCR (Reação em Cadeia p/ Polimerase)

Interpretação: Uso: detecção da mutação de Leiden no gene do fator V da coagulação, levando em consideraçao o quadro de risco aumentado de trombose venosa. O fator V de Leiden é resultado de uma mutação no gene do fator V em um dos sítios de clivagem da proteína C ativada no fator V ativado. Desta forma, uma via anticoagulante fisiológica fica alterada, resultando em um estado de hipercoagulabilidade. Indivíduos heterozigotos para o fator V de Leiden apresentam risco levemente elevado para o aparecimento de tromboses venosas, enquanto que homozigotos apresentam risco bem maior. O teste é realizado em pacientes com história familiar de trombose venosa, especialmente em situações pré-cirúrgicas ou quando do uso de contraceptivos orais.

FATOR DE von WILLEBRAND

Codigo: FVWI

Material: plasma citratado

Volume: 4.0 mL

Coleta: Coletar sangue total com citrato de sódio 3,2, separar o plasma e congelar.(enviar congelado)

Temperatura: Congelar

Método: Turbidimetria

Interpretação: Uso: diagnóstico da doença de von Willebrand (em conjunto com outros dados clínicos e laboratoriais). O fator de von Willebrand (vWf) consiste em um grupo de proteínas multiméricas de tamanho e conformação protéica variados, que podem estar circulantes no sangue na forma ativa ou inativa. Sua síntese ocorre em megacariócitos e células endoteliais, e sua função está relacionada ao carreamento do fator VIII e à formação de uma ponte entre o colágeno e as plaquetas (no processo de adesão plaquetária e disseminação das plaquetas na região subendotelial). Sua deficiência primária ou secundária ou mesmo funcional está associada a distúrbios de sangramento leves ou severos, dependente da origem. Os sintomas clínicos podem ser por vezes confundidos com o quadro de hemofilia, o que salienta a necessidade de um diagnóstico preciso. É possível quantificar o vWf por técnicas imunométricas ou indiretamente pela agregação plaquetária alterada com o uso de ristocetina.

FATOR X

Codigo: FX

Material: plasma citratado

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório. Coletar plasma citratado. Podem atuar como interferentes anticoagulantes orais, antibióticos, contraceptivos orais. Realizar o exame em até 2 horas após a coleta. Material enviado ao Lab. - amostra congelada - em gelo seco.

Temperatura: Congelado

Método: Fibrômetro - coagulômetro

Interpretação: Uso: diagnóstico de deficiência do fator IX em avaliações de quadros de sangramento. O fator IX é uma proteína da coagulação produzida no fígado, vitamina K dependente, que ativa o fator X na presença do fator VIII, fosfolipídios e íons de cálcio, levando à produção de trombina e à formação de um coágulo de fibrina. Valores diminuídos: hemofilia B (Christmas disease, embora alguns quadros da doença sejam causados por moléculas anormais, e não por níveis diminuídos), hemodiluição, deficiência de vitamina K, inibidores adquiridos específicos (p. ex. autoanticorpos antifator IX) ou a outros componentes da cascata da coagulação (p. ex. lupus anticoagulante). A hemofilia B pode apresentar-se sob diversos graus de severidade cínica e com diferentes resultados de Fator IX.

FATOR XI

Codigo: FXI

Material: plasma citratado

Volume: 2,5 mL

Coleta: Coletar plasma citratado. Jejum obrigatório. Podem atuar como interferentes anticoagulantes orais, antibióticos, contraceptivos orais. Realizar o exame em até 2 horas após a coleta ou enviar congelado para LABEX.

Temperatura: CONGELADO

Método: Fibrômetro - coagulômetro

Interpretação: Uso: diagnóstico de deficiência do fator XIII em avaliações de quadros de sangramento.

FATOR XII

Codigo: FXII

Material: plasma citratado

Volume: 2,5 mL

Coleta: Coletar plasma citratado. Jejum obrigatório. Podem atuar como interferentes anticoagulantes orais, antibióticos, contraceptivos orais. Realizar o exame em até 2 horas após a coleta ou congelar a amostra.

Temperatura: Congelado

Método: Fibrômetro - coagulômetro

Interpretação: Uso: diagnóstico de deficiência do fator XIII em avaliações de quadros de sangramento.

FATOR XIII

Codigo: FXIII

Material: plasma citratado

Volume: 2,5 mL

Coleta: Coletar plasma citratado. Jejum obrigatório. Podem atuar como interferentes anticoagulantes orais, antibióticos, contraceptivos orais. Realizar o exame em até 2 horas após a coleta.

Temperatura: Congelado

Método: Coagulométrico substratos deficientes

Interpretação: Uso: diagnóstico de deficiência do fator XIII em avaliações de quadros de sangramento.

FATOR REUMATÓIDE

Codigo: LATEX

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: marcador adicional no diagnóstico e avaliação de poliartrites inflamatórias. Fator reumatóide (FR) é o termo empregado para definir autoanticorpos humanos com especificidade para a porção Fc de moléculas de IgG. Estes são usualmente da classe IgM, mas é possível sua presença na forma IgA ou IgG. Estão presentes no soro da maioria dos pacientes com artrite reumatóide, tanto que a presença do fator reumatóide é um dos critérios incluídos no escore diagnóstico de artrite reumatóide do Colégio Americano de Reumatologia, por exemplo. A simples presença de positividade para FR não é diagnóstico de artrite reumatóide: são necessários outros sinais para o estabelecimento deste diagnóstico. Indivíduos idosos, em especial mulheres, podem apresentar títulos significativos de FR sem a presença de artrite reumatóide. Algumas neoplasias de células B, como mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenstron e linfomas, além de leucemia linfocítica crônica podem apresentar títulos significativos de FR. A presença de títulos mais altos de FR pode ser considerada como marcador prognóstico e de severidade da patologia. É possível o desaparecimento destes títulos, bem como a flutuação dos mesmos com o andamento do tratamento ou progressão da doença autoimune. Outras patologias associadas à presença de títulos significativos de FR são: síndrome de Sjögren, lupus eritematoso sistêmico, esclerodermia, dermatomiosite, mononucleose infecciosa, sífilis, tuberculose, hepatites virais, endocardites bacterianas, lepra, sarcoidose, leishmaniose e malária.

FUNGOS - Pesquisa

Codigo: PESQF

Material: diversos

Volume: Variável

Coleta: Depende do material. Raspado de pele, unha, cabelo, secreções. Enviar em franco estéril.

Temperatura: Ambiente

Método: Microscopia GRAM + Pesquisa Direta

Interpretação: Uso: diagnóstico de infecções fúngicas. A pesquisa é realizada através de microscopia direta (após tratamento do material e/ou coloração).

FATOR V LEIDEN/MUTAÇÃO DA PROTROMBINA

Codigo: PROLEIDEN

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5,0 mL

Coleta: Coletar 5,0 mL de sangue total com EDTA. Não congelar a amostra . Enviar refrigerada .

Temperatura: Sob refrigeração (não congelar)

Método: PCR (Reação em Cadeia p/ Polimerase)

Interpretação: Uso: detecção da mutação de Leiden no gene do fator V da coagulação, levando em consideraçao o quadro de risco aumentado de trombose venosa. O fator V de Leiden é resultado de uma mutação no gene do fator V em um dos sítios de clivagem da proteína C ativada no fator V ativado. Desta forma, uma via anticoagulante fisiológica fica alterada, resultando em um estado de hipercoagulabilidade. Indivíduos heterozigotos para o fator V de Leiden apresentam risco levemente elevado para o aparecimento de tromboses venosas, enquanto que homozigotos apresentam risco bem maior. O teste é realizado em pacientes com história familiar de trombose venosa, especialmente em situações pré-cirúrgicas ou quando do uso de contraceptivos orais.

FERRO SÉRICO - TIBC

Codigo: TIBC

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório. A hemólise pode atuar como interferente. A separação do soro deve ser imediata.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico automatizado

Interpretação: Ver Ferro Sérico.

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